sábado, 22 de novembro de 2008

REEDIÇÃO


os grandes amores


perdidos


naufragados


num pedaço qualquer de um tempo apático


onde poucas vezes me permito visitar,


me permitiram concluir:

amor só é enquanto existe!


E a embriaguez em meio a uma paixão que não se cala,


a insegurança terrível,


o suicídio do ego,


a vontade de que tudo dure pra sempre,


é tudo verdade.


Verdade pura do instante,

onde só nega quem não sente.


foi real que eu tenha esquecido meus planos,


ignorado tantos minutos desenhando meu nome e aquele sobrenome,


acreditando que aquelas promessas tmbm eram reais.


Foi verdade achar que morreria por ele


querer que meus filhos tivessem a cor dos seus olhos ;


os seus dons musicais.


Mas é verdade tmbm que caminhos paralelos por mais que estejam unidos jamais serão entrelaçados.


Mais que identificar e conhecer os passos do outro é preciso confundir-se com eles


a tal ponto que em algum momento tmbm sejam seus.


É inútil acredita que pode amar pela metade.


é compreensível o não entregar-se pelo medo de sofrer


mas quem ama e não sofre esqueceu de se apaixonar


e sinceramente não sei se isso é bom ou ruim.


Não, eu não estou defendendo que amor seja um total desespero


mas a verdade é que quando amamos estamos constantemente desesperados = )


Deter o controle, as vezes, é o que menos importa.


É besteira exteriorizar equilíbrio perfeito enquanto a alma dança tango no teto


Enfim, amor é agora...


não se sei se existe amor eterno,


mas com certeza existem eternos amores...sonâmbulos na quietude das lembranças

2 comentários:

Rafael Assis disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Rafael Assis disse...

Penso, mas só quando não tenho mais razão
e tremo
Porque não tenho dúvida da minha imensa paixão

Se exagero, se deliro, desculpe, não contenho a tormenta e a fúria que me invandem a alma e me tomam o coração.

"Fica mais um pouco que ainda é dia, lá fora quem canta é a coruja, não a cotovia"

Com Amor para minha Viola.