Eu sou de ferro
E espero não ter trilhas prontas
para
aprender a caminhar
Eu sou de aço
Mas me
refaço toda vez
que é necessário desacreditar
Eu sou de
pão,
me coma,
me aqueça
E não
esqueça
de me merecer
de me merecer
Eu sou de
pano,
me embale,
me deite,
me deixe ser
E no final
de todas as contas,
de todas as coisas
eu serei mais você
Sou marinheiro
gosto de mundo
gosto de música
e quem me navega é o mar
Sou cigana
me deixe solta
mas não me perca do olhar
me dê seu norte
pois sou mais forte
se tiver com quem dançar
me dê sua farda
não preciso de espada
mas preciso lutar
me dê seu corpo
me dê seu espaço
eu bem sei onde quero ficar
Não compreendo todas as quedas
mas sei levantar
Me dê sua mão, meu amor
abra espaço no seu coração
deixa o vento entrar pela janela
e vá arrumando sua vida
porque eu tô chegando nela.
Sou marinheiro
gosto de mundo
gosto de música
e quem me navega é o mar
Sou cigana
me deixe solta
mas não me perca do olhar
me dê seu norte
pois sou mais forte
se tiver com quem dançar
me dê sua farda
não preciso de espada
mas preciso lutar
me dê seu corpo
me dê seu espaço
eu bem sei onde quero ficar
Não compreendo todas as quedas
mas sei levantar
Me dê sua mão, meu amor
abra espaço no seu coração
deixa o vento entrar pela janela
e vá arrumando sua vida
porque eu tô chegando nela.
2 comentários:
uai! Quedê Relicário?
Belo texto, linda!
Relicário vai virar livro rsrsrs
Postar um comentário