quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

ostra



Estive disposta a te entregar minhas roupas
Estive ostra em teu desejo mar
Mas você não viu quando o barco atracado no porto
mudou as ondas de lugar

Acho que já fui eterna em tuas coxas
dormindo em teus braços ouvi Deus sussurrar 
Mas caminhando perdemos tantas vezes o sono
Que sobre a cama desistimos de sonhar

Já me acompanhei morrendo ao teu lado
sendo único túmulo para todos os teus medos
mas eu não compreendi nossos desperdícios
e nos escorremos por entre os dedos

Mas se somos melhores distantes
o que faremos com nosso passado?
...
Não há definição que nos caiba
e não cabe tempo ao sagrado

3 comentários:

Rafael Assis disse...

Me afogo em marervilhas!

Tenho que estar no.. vc sabe quem de Março1 :)

Rafael Assis disse...

Me afogo nessa Marervilha!

Esse texto tem que estar no.. você sabe onde de março. :)

Eliza Morenno disse...

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