quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Apaixonada

Chamei de amor aquele momento em que tentamos virar as costas
mas não conseguimos por milhares de motivos que muitas vezes fomos nós, e só nós, quem os criamos. Entendo hoje  o amor como aquele saber sorrateiro
de que posso dar as costas e sair a hora que quiser
sem expectativas de voltas ou grandes lamentações,
mas não quero.
E isso é tudo.
Não querer é o momento exato que precisei para ratificar que ninguém é dono da minha felicidade
''Gosto e preciso de ti
mas quero logo explicar,
não gosto porque preciso.
Preciso sim, por gostar''


Mário Lago fez o grande favor de resumir esse meu pensamento em verso.
Falando em Mário Lago, estou apaixonada por ele.

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