sexta-feira, 25 de junho de 2010

de saber

Não há o que ouvir.
As novidades foram expostas muito antes dos muros serem pichados e colocados abaixo
foi quando eu nasci, muito longe de Berlim
E hoje, esse é só mais um coração apertado
desistindo das respostas e insistindo nas perguntas
é só mais uma identidade um pouquinho desbotada
mais duas entre as tantas mãos com o subito desejo de se livrar do vicio social impregnado entre os  dedos
O que seria realmente importante agora?
A maioria será sempre burra? 
O grito segue abafado até que ninguém mais  sinta as mãos atadas
até que todos se sintam donos do mundo e ninguém mais se sinta dono de ninguém.
Até que se possa olhar no espelho e ver que a carne,a conclusão e as batalhas são todas passageiras.
Ficam só os motivos e a vontade de saber até onde vai.


''Que nenhum ditador durma em paz
Que os assassinos não reconheçam o olhar de suas mães e nunca saibam o que é ter filhos
E os vaidosos, que o tempo os arraste na face narcisista de suas derrotas internas e eternas.
E eu, que aprenda a perdoar e não me torne tão intolerante.''

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