sábado, 16 de maio de 2009

REEDIÇÃO







os grandes amores
perdidos
naufragados
num pedaço qualquer de um tempo apático
onde poucas vezes me permito visitar,
me permitiram concluir:
amor só é enquanto existe!
E a embriaguez em meio a uma paixão que não se cala,
a insegurança terrível,
o suicídio do ego,
a vontade de que tudo dure pra sempre,
é tudo verdade.
Verdade pura do instante,
onde só nega quem não sente.
foi real que eu tenha esquecido meus planos,
ignorado tantos minutos desenhando meu nome e aquele sobrenome,
acreditando que aquelas promessas tmbm eram reais.
Foi verdade achar que morreria por ele
querer que meus filhos tivessem a cor dos seus olhos ;
os seus dons musicais.
Mas é verdade tmbm que caminhos paralelos por mais que estejam unidos jamais serão entrelaçados.
Mais que identificar e conhecer os passos do outro é preciso confundir-se com eles
a tal ponto que em algum momento tmbm sejam seus.
É inútil acredita que pode amar pela metade.
é compreensível o não entregar-se pelo medo de sofrer
mas quem ama e não sofre esqueceu de se apaixonar
e sinceramente não sei se isso é bom ou ruim.
Não, eu não estou defendendo que amor seja um total desespero
mas a verdade é que quando amamos estamos constantemente desesperados = )
Deter o controle, as vezes, é o que menos importa.
É besteira exteriorizar equilíbrio perfeito enquanto a alma dança tango no teto
Enfim, amor é agora...
não se sei se existe amor eterno,
mas com certeza existem eternos amores...sonâmbulos na quietude das lembranças

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