segunda-feira, 17 de setembro de 2012



Há dias em que é doce lembrar
Tenho uma sede de passado sem freio
Em todos  os casos te releio
            Gostaria de dizer todas as vírgulas do que sinto
Mas em outros mal consigo respirar
Engulo a raiva pelo meio
Não me separo do que anseio
E pra fugir da tristeza eu minto.

Há dias em que te desenho por perto
Em outros seria capaz de te afogar
Mas o sal que brota em meus olhos
Me transmuta em sonolento mar.
Desamar dá desânimo
É estação que não se pode alcançar
Deus,  eu estou amando!
E   não sei como  me suportar.

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