Há dias em que é doce lembrar
Tenho uma sede de passado sem
freio
Em todos os casos te releio
Gostaria
de dizer todas as vírgulas do que sinto
Mas em outros mal consigo
respirar
Engulo a raiva pelo meio
Não me separo do que anseio
E pra fugir da tristeza eu minto.
Há dias em que te desenho por
perto
Em outros seria capaz de te
afogar
Mas o sal que brota em meus olhos
Me transmuta em sonolento mar.
Desamar dá desânimo
É estação que não se pode
alcançar
Deus, eu estou amando!
E não sei como
me suportar.
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